No Japão, uma organização antipirataria vai colocar um novo grupo para buscar sites e serviços que fornecem download ilegal de animes e mangás ao redor do mundo. O projeto deverá ser lançado até abril deste ano.
Chamado de International Anti-Piracy Organization (IAPO), a organização é encabeçada pelo órgão japonês Content Overseas Distribution Association (CODA) e pode incluir a Motion Picture Association (MPA), que já possui contatos com 32 membros da indústria — incluindo estúdios e plataformas de streaming, como Netflix, Kodansha, Disney, Paramount, Sony, Universal e Warner Bros.
A missão, porém, é buscar parceria entre entidades de outros 13 países. Até agora, conversas já aconteceram com representantes de China, Vietnã, Coreia do Sul e Estados Unidos.
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O grupo deve identificar o fornecimento de conteúdo pirata nas as regiões, reunir provas do material e entregar tudo para as autoridades responsáveis, facilitando a abertura de investigações.
Como vários desses serviços possuem hospedagem em territórios internacionais, a ideia é incluir os principais destinos também no grupo para acelerar a derrubada das páginas.
Pirataria no Japão
A pirataria no Japão tem números altos. De acordo com o Nikkei Asia, a pirataria de mangás já custou US$ 6,95 bilhões (em dez meses), um valor maior do que a receita gerada pela indústria no país. Novos detalhes sobre a atuação da IAPO e os países integrantes devem ser revelados junto com o início das atividades do grupo.