Warner achou que filmes de Harry Potter não funcionariam, relembra executivo

Considerada como uma das sagas de maiores sucessos da história, os direitos de Harry Potter quase foram recusados pela Warner Bros. por achar a história “infantil” demais, relembra ex-executivo do estúdio.

Iniciada em meados de 2001, as adaptações das histórias do atemporal universo bruxo foram estreladas por Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, tornando-se imediatamente uma febre no mundo inteiro. No entanto, nem sempre seu estúdio foi tão confiante quanto à sua narrativa, revela Lorenzo di Bonaventura, ex-presidente mundial da Warner responsável por levar às negociações com a franquia adiante.

Em entrevista ao Collider, o produtor contou o que lhe chamou tanta atenção no universo de Harry Potter, levando-o há negociar os direitos da história para torná-la em uma adaptação cinematográfica: “É um grande livro, e quando nós o lemos… não tinha sido publicado. […] Era uma ótima história, e simplesmente parecia incrível e capturou minha imaginação mais do que qualquer outra coisa.”

“Foi interessante porque, na época, parte da reação do meu chefe foi: ‘Por que você está comprando um livro infantil por muito dinheiro?’. E eu fico tipo, ‘Não é um livro infantil, é um livro para todo mundo. Tem uma grande imaginação’. Foi isso que me atraiu”, completou Lorenzo di Bonaventura.

Harry Potter virará uma série de múltiplas temporadas no Max

Após o sucesso iminente dos filmes, atualmente, os novos representantes da Warner Bros. Discovery já confirmaram uma nova releitura dos livros de ficção para sua plataforma de streaming. Em estágios iniciais de desenvolvimento, o programa está previsto para adaptar os sete livros da saga, com cada ano equivalendo a um manuscrito, acompanhando de forma ainda mais completa, a trajetória de Harry em Hogwarts.

Programada para estrear entre 2025 e 2026, a série de Harry Potter ainda não possui uma data de estreia definitiva para o Max.