O episódio 6 de A Casa do Dragão, fez várias mudanças em seu elenco jovem, sendo a principal, a troca das atrizes jovens de Rhaenyra e Alicent por Olivia Cooke e pela atriz/ator não-binária(o) Emma D’Arcy. Com um salto de tempo de 10 anos, demos adeus as atrizes Emily Carey (Alicent) e Milly Alcock (Rhaenyra), que formaram a base para a interpretação de suas sucessoras. Agora, as novas atrizes da série comentam como estão suas personagens mais velhas.
Em entrevista para a Entertainment Weekly, as atrizes falaram sobre as mudanças que Rhaenyra e Alicent passaram do episódio 5 para o 6. Entre as várias coisas que elas comentaram, a mais interessante foi uma instrução que elas receberam da equipe da série, de não consultar as atrizes anteriores, Carey e Alcock. Elas também falaram sobre aspectos importantes de suas personagens femininas em um mundo que é dominado por homens.
D’Arcy deu sua opinião sobre Rhaenyra, que segundo ela, está tentando ultrapassar os limites do papel feminino na sociedade de A Casa do Dragão. Enquanto Cooke, vê Alicent como uma espécie de “mulher para Trump”, de acordo com a direção atual tomada por ela.
Como Emma D’Arcy e Olivia Cooke veem Rhaenyra e Alicent
Segundo D’Arcy, Rhaenyra sabe que, por mais que seja a herdeira do trono e que viva cheia de privilégios e regalias, na realidade não tem poder:
“Estou interessada em todas as questões de gênero. Acho que dizer que ela questiona o gênero seria muito extremo porque a linguagem não existe e tem um olhar realmente decisivo e interrogativo sobre como o gênero afeta o poder, afeta como alguém pode ocupar o espaço, afeta até mesmo o direito de construir sua vida. Basicamente, a interação ou a consolidação contínua do poder masculino e do patriarcado é provavelmente o que realmente me empolgou no roteiro quando eu o li pela primeira vez.”
Já Cooke falou muito sobre os sentimentos de Alicent em relação a como o rei trata Rhaenyra de forma diferente. Sempre passando pano para as coisas que a filha faz:
“Rhaenyra pode se safar de qualquer coisa, e está tudo bem. O rei faz vista grossa, enquanto Alicent sempre teve que andar na corda bamba por toda a sua vida. Apenas a injustiça disso que ela sente, até que as coisas aconteçam e ela perceba que nada disso importa. Ela olha ao redor de sua família, e eles estão todos fodidos. Ela é como, ‘Eu tenho sido tão perfeita toda a minha vida. Não dei um passo errado, e isso não importa. Acho que o que vemos em sua evolução é essa crise existencial completa.” (Via Game Rant)