Senta que lá vem história.
Coringa tem sido um filme polêmico muito antes de chegar aos cinemas.
O longa foi acusado de transformar o protagonista Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) em uma espécie de herói simbólico dos incels, supremacistas brancos e toda essa podridão da internet, e o medo de atentados nas sessões americanas tornou-se tão real que as autoridades foram mobilizadas.
Outras inúmeras controvérsias também cercam o filme, mas o importante aqui é que a Warner Bros. e seu então CEO Kevin Tsujihara sabiam disso desde o começo. Por isso eles tomaram uma precaução.
Além de investirem uma quantia tímida no projeto – US$ 55 milhões para um filme de quadrinhos é um valor relativamente baixo -, a empresa foi cautelosa e dividiu as despesas com o Bron Studios e o Village Roadshow, já esperando que o público do filme seria de nicho e um fracasso era possível.
Entretanto, o fracasso não veio – muito pelo contrário. E, se a Warner esperava dividir os custos, agora vai dividir os louros do longa de Todd Phillips, que já arrecadou mais de meio bilhão de dólares mundialmente.
Business, né!
Pelo visto a empresa já está mirando uma sequência. Resta saber se arcará com tudo sozinha ou será cautelosa novamente.