Agora que a novela envolvendo a fusão da Microsoft com a Activision Blizzard está muito próxima de terminar, a Sony reconheceu a derrota e decidiu aceitar o antigo acordo que a Microsoft havia oferecido no começo do processo prometendo manter a saga Call of Duty no PlayStation por pelo menos dez anos.
O CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, confirmou que as duas gigantes da tecnologia concordaram com um “acordo vinculativo” para manter o Call of Duty no PlayStation. Após o acordo ser assinado, o CEO da PlayStation, Jim Ryan comentou sobre o caso afirmando que está “bastante certo de que continuaremos a ver o Call of Duty no PlayStation por muitos anos”.
A Sony lutou arduamente por mais de um ano para tentar melar a fusão das duas gigantes do entretenimento, entretanto os esforços foram em vão. Acusações graves e até mesmo bizarras partiram da companhia que chegou até mesmo a afirmar que a Microsoft lançaria versões prejudicadas de Call of Duty no console.
A Microsoft sempre afirmou que manteria o Call of Duty no PlayStation, argumentando que não faz sentido financeiro retirar o jogo dos consoles da Sony que detém a maior parte da comunidade de jogadores.
O que falta?
Atualmente, só falta a Microsoft se acertar com o CMA britânico que não aceitou a fusão das empresas. Dessa forma, caso a companhia decida abandonar o Reino Unido e parar de comercializar produtos Xbox por lá, a fusão pode findar agora em 18 de julho com os trâmites financeiros encerrados.
Entretanto, tudo leva a crer que a Microsoft vai apelar a decisão em um novo processo que terá início em 28 de julho. Dessa forma, mais alguns meses serão adicionados para a fusão já muito burocrática e onerosa.
Logo, falta muito pouco para todo o catálogo da Activision ser disponibilizado na plataforma do Xbox Game Pass.
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